Diálogos Reflexivos

Este blog é um registro de diálogos reflexivos acerca da Docência Online, mediados pela professora e pesquisadora em processo de Doutoramento, Maria da Conceição Alves Ferreira. São construções para possível desenvolvimento (abrindo o leque da diversidade das experiências vividas pelo grupo em EaD) de propostas alternativas validadas como futuras ações. Além, é claro, de breves reflexões sobre a aprendizagem colaborativa, dialogando, co-criando, colaborando e com(partilhando)...

Comemorando o Dia Nacional da Educação a Distância



O Portal EAD realizará o III Simpósio Virtual de EAD, nos dias 26 (Second Life) e 27 de novembro. Transmissão ao vivo pela internet com certificado digital e inscrições gratuitas. Programação no hotsite do evento. Acesse e inscreva-se!

Belíssima apresentação de Ana Gruszynski | Hipertexto 2009

Ana Gruszynski na mesa Texto, Hipertexto e Multimodalidade
Hipertexto 2009 - BH

NUMB3RS | Para Flaviana, Fafá, Ione, Célia Franca, Luzia, Hélio, Edu, Fábio, Diana, Sílvio e Antonio Messias

De uns tempos pra cá, tenho assistido de maneira "viciada" a série NUMB3RS, drama policial focado em dois irmãos, um do FBI e o outro, um matemático muito fofo e meio nerd que o ajuda na resolução dos crimes. Pode parecer "absurdo", mas eu adoro!!! Se pudesse não perderia nenhum episódio! Bem, eu poderia continuar elogiando a série mas resolvi buscar outras opiniões... E vou deixá-las aqui para vocês. 

A série foi lançada em 2005 e em 2006, a Revista Superinteressante com o título Siga os números, através de Marcel Plasse, escreveu o seguinte:

"À primeira vista, matemática e trabalho policial parecem tão distintos quanto números primos. Mas, depois que CSI popularizou a ciência da investigação criminal, chega a vez de as equações e os professores universitários tomarem o espaço dos tiras machões na TV. Em Numb3rs, o crime é um problema matemático, solucionado numa lousa por um professor literalmente genial. Armado apenas com equações, o matemático Charlie Eppes resolve assassinatos, ataques biológicos, assaltos a bancos, encontra serial killers e crianças raptadas.
Bastidores: A série é exibida em faculdades de matemática nos EUA e foi parar em publicações científicas. Por causa disso, foi agraciada com o Carl Sagan Award por ajudar na compreensão da ciência pelo grande público."

Ah, tem outro fator totalmente positivo! A produção é dos irmãos Ridley e Tony Scott (Alien, Gladiador, Blade Runner, Hannibal e por aí vai). Quem quiser assistir a série, canal A&E, todo domingo às 20h (ainda passa a 3ª temporada, mas a CBS já estreou a 5ª). Para quem só se interessa por Matemática e Química, clique nos links abaixo e leia os trabalhos científicos com relatos de experiências didáticas, a partir da exibição dos episódios  de NUMB3RS:
Câmera Educação Matemática - Blog
Veja o video de apresentação da série, talvez a vontade de assistir apareça...

Vídeo ensina como criar personagens em formato de cartoon - Faça o seu!

Por Olhar Digital

Universitários criam novidades tecnológicas para facilitar o dia a dia

Do G1, com informações do Jornal Nacional
Entre as novidades estão uma máquina que rola na vertical, para a escalada pelas paredes não ter mais fim. Tem também um braço biônico que identifica os impulsos elétricos nos músculos e repete o movimento, com mais potência – a invenção é boa para reabilitação física.

Um grupo de estudantes adaptou o sistema de cobrança automática nos pedágios. No projeto deles, essa mesma tecnologia poderá fazer cobrança automática em postos de gasolina.
Funciona assim: o cliente chega com o carro, que já tem um aparelhinho instalado no para-brisa. O frentista aproxima a bomba do veículo, que é reconhecido pelo posto. O estabelecimento já sabe se o cliente é uma pessoa cadastrada e autoriza o abastecimento. Depois de encher o tanque, a cancela levanta, o cliente vai embora e recebe a conta no fim do mês.
Na onda da preservação do meio ambiente, telhas feitas de tubos de pasta de dente. E, na onda da forma física, uma esteira controlada pelos batimentos cardíacos: quanto maior a pulsação, menor a velocidade.

Google Wave




Preciso de um convite para acessar o Google Wave. Soube do potencial pedagógico desse novo recurso do Google. Por favor, me convidem!!! Depois conto tudo aqui.. Prometo!

Pesquisa revela o que atrai e amedontra o professor na EAD

Por Marcelo Claro – extraído da folha dirigida
Representando o Cefet-MG, Silvana Júlia da Silveira apresentou no último dia do Ciaed, a pesquisa Participação de Professores de Ensino Superior na EAD: incentivos e barreiras. Na ocasião, a educadora apresentou os fatores que mais estimulam o professor a aderir à modalidade. “O desafio intelectual e a possibilidade de usar novas tecnologias, satisfação profissional, otimização das condições de trabalho, exercício de novas técnicas de ensino, promoção, reconhecimento dos colegas, incentivos monetário, efetivação no corpo de professores e acesso a cursos de capacitação são os elementos que, quando apresentados, mais despertam o interesse e motivam os professores a ingressarem na EAD”, relatou. Por outro lado, apontou Silvana, há também diversos fatores que ainda assustam e afastam os professores deste novo campo profissional. “Resistência natural e pessoal às mudanças, intimidação diante das novas tecnologias, falta do contato face-to-face, aumento da carga de trabalho e temor de queda na qualidade do ensino são os aspectos apontados pelos professores como relevantes na decisão de não atuar no campo da educação a distância”.

Hélio Oiticica, um dos mais importantes artistas brasileiros e o Parangolé

Um incêndio destruiu quase todo o acervo do artista plástico Hélio Oiticica (1937-1980). Estre suas obras mais importantes a "Tropicália", que inspirou e deu nome ao movimento cultural brasileiro que revolucionou a música, o cinema, o design, a moda e as artes do país nos anos 70 e os "Penetráveis", criados para serem vivenciados (ou penetrados) pelo espectador. Este fato fez com que eu retomasse a história do artista plástico e, inevitavelmente, lembrasse que a obra "Parangolé" inspirou Marco Silva e, a partir dele, aconteceram mudanças importantes na Educação. 
Saiba mais sobre Hélio Oiticica em: Folha Online
Parangolé
'Em 1964, o artista aproximou-se da cultura popular e passou a frequentar a Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, tornando-se passista e integrando-se na comunidade do morro. Vem dessa época o uso da palavra "parangolé" que passou a designar as obras que estava trabalhando naquele momento. Os primeiros parangolés se compunham de tenda, estandarte e bandeira e P4, a primeira capa para ser usada sobre o corpo. São obras que causaram polêmicas e ele definia como "antiarte por excelência"' e que inspiraram Marco Silva em Pedagogia do parangolé - novo paradigma em educação presencial e online. 

Para SILVA, o parangolé rompe com o modelo comunicacional baseado na transmissão. Ele é pura proposição à participação ativa do "espectador" - termo que se torna inadequado, obsoleto. Trata-se de participação sensório-corporal e semântica e não de participação mecânica. Oiticica quer a intervenção física na obra de arte e não apenas contemplação imaginal separada da proposição. O fruidor da arte é solicitado à "completação" dos significados propostos no parangolé. E as proposições são abertas, o que significa convite à co-criação da obra. O indivíduo veste o parangolé que pode ser uma capa feita com camadas de panos coloridos que se revelam à medida que ele se movimenta correndo ou dançando.
Veja depoimento do professor Marco Silva, da UERJ, sobre o conceito de arte Parangolé.

@filhadarosa no post da @nuriapons

Duas semanas difíceis, no contexto tecnológico, logístico e emocional... Que semana aborrecida, complicada, confusa... Aff, e vocês nem imaginam o quanto me esforçei! Casa cheia (essa é a parte boa), solenidade demorada, baile de formatura com banda, formandos, convidados e buffet (todos debaixo de uma forte chuva). Estacionamento distante e ter que andar de vestido longo e salto alto no piso  irregular e alagado do Parque de Exposições. Ninguém merece!
Na quinta-feira, 08/10, após tantas chuvas, houve uma queda de energia e o switch do Senac queimou. Sem rede no trabalho e, sem backup, como dizem os funcionários de TI, responder e-mail, acessar o AVA com o Vivo Zap e sinal ruim foi uma luta, e em meio a tudo isso, procurava o que fazer que não precisasse de internet. Os Cursos Online estão Offline! Ficamos reféns da internet. Na sexta, recebi a visita do meu filhote de coração, Pierre Dantas, ficamos no happy-hour daqui e conversamos muito acerca do Moodle. Quando cheguei em casa postei e twittei a novidade que ele contou. Dia 12/10? Chegaram mais visitas (estão até hoje).
Depois do feriado, volta ao trabalho, nada de switch, cursos offline... Contei a todos a possibilidade de inserir o Gtalk no Moodle. Mas, sem net? Enfim, às vezes parecia até que não ia conseguir sobreviver tanto tempo a essas "tempestades", conseguia alguns minutos de acesso leeeeeeento... Até a arquitetura do prédio (todo em ferro, concreto e vidro) impede o sinal wi-fi (segundo o pessoal de TI). Muito trabalho acumulado e mais uma série de implicações. Ah, e ainda está acontecendo a Feira do Empreendedor! Estamos na luta para vencer os desafios...

Por falar em desafios, lembrei do post que escrevi sobre a dupla de repentistas "Os Nonatos", vencedora do Desafio de Cantadores: "O planeta movido a internet é escravo da tecnologia'". Pronto!!! Foi como me senti: escrava da tecnologia.

Bem, mas o melhor disso tudo é que o meu tweet teve RT e agradecimentos!

@nuriapons muito boa a dica, instalei tks @filhadarosa GTalk no Moodle - instalação fácil fácil. http://migre.me/8MdZ por @pierre_gezus.

RT também de @SilMarq, @renataaquino, @rodrigovr, @mireia_m, @zeroig entre outros. Muito bom com (partilhar)!!! Mas não acabou aí... Hoje, de casa, acessei o blog da Núria, Comentando a Edu(c)ação e fiquei surpresa com o início do seu post sobre o Moodle:

"Li no twitter hoje um bela dica postada pela @filhadarosa de como instalar no Moodle o GTalk , muito fácil e prático. Divirto-me com o Moodle desde os idos 2003, e isto me fez lembrar de quando trabalhava no COGEAE da PUCSP...
Acessem e leiam o post, tem informações importantes, história de quem usa o Moodle há anos e suas vivências/conquisas com o AVA e a EAD Online.

Quem é Nuria Pons Vilardell Camas:
Doutora em Educação: Currículo (2008) PUCSP, Mestre em Educação no Ensino Superior (2002), possui graduação em Letras pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1985) , especialista em Leitura Crítica (UNESP - 2000), Processamento de dados (1980). Atualmente é Coordenadora Editorial da Revista E-curriculum (1809-3876), e da Revista Digital Art& , participa do grupo de pesquisa de Educação e Tecnologias da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professora colaboradora do COGEAE - PUCSP no curso de Educação a Distância na Prática e do SENAC no curso de Pós-graduação Tecnologias na Aprendizagem e Planejamento de Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Especialista de EAD da Fundação Carlos Alberto Vanzolini.

Avaliar... Eis uma questão complexa!


A unidade 1, do último módulo, já foi encerrada no curso Tutoria Online, mas tenho acompanhado os debates e agora as simulações também... O grupo já percebeu quantos desafios têm pela frente que, na verdade, são ótimas oportunidades... Espero que aproveitem. Afinal, quanta atenção necessária às inúmeras mensagens do fórum, à leitura dos textos-conteúdo, fórum social, tarefas, chats, glossários, diários, midiateca... A EAD exige muuuuuito de todos nós, tanto que às vezes fingimos ser super-heróis e claro, sem nenhum dos poderes que eles têm. E o tempo de dedicação??? Cansa realmente, mas o Moodle proporciona participações densas, interessantes, bem-humoradas, instigantes, surpreendentes... Além do aprendizado!
Acessei o nosso AVA e percebi a participação do grupo nas atividades de simulaçao. Fico muito feliz pois é a oportunidade para a "atuação" como docente online. Aprendi tanto com eles e sei que também estão aprendendo muito conosco (eu e as dedicadas colegas docentes: Natália, Dôra e Flaviana e a coordenadora Ana Paula). Esta última semana, fiquei (re) lendo as tarefas e percebi como é importante saber como o aluno chegou àquela resposta e que caminhos foram percorridos para isso. Então, (re) li também os fóruns das unidades anteiores... O percurso diz muito sobre o desenvolvimento das habilidades e das competências... É o processo. Mas "avaliar" é realmente uma ação complexa! Bem, se a sala de aula online já apresenta inúmeros desafios comunicacionais/pedagógicos, certamente novos desafios e especificidades na avaliação da aprendizagem online surgirão. Até fiz umas consultas a Consinha, pensem num porto seguro? É ela! Enfim, avaliei e teci comentários individuais acerca da tarefa "Mudanças na Educação". Fizeram excelentes textos analisando a expansão da Educação no contexto da Cibercultura e à luz das idéias de Pierre Lévy. Como sempre digo, Docência Online: desafio bom! Sem esquecer do amor Freiriano, claro!
Algumas sugestões de leitura:
PETERS, Otto. Didática do Ensino a Distância: experiência e estágio da discussão numa visão internacional. Tradução: Ilson Kayser. S.Leopoldo: Editora UNISINOS. 2001.
PRIMO, Lane. Avaliação de competências em cursos de EaD: Relato de experiência. Disponível em: http://www.senac.br/informativo/BTS/313/boltec313f.html.
SILVA, Marco (Org.) ; SANTOS, Edméa Oliveira dos (Org.). Avaliação da aprendizagem em educação online. 1. ed. São Paulo: Loyola, 2006. v. 1. 537p.

Os blogs educacionais e suas inúmeras possibilidades

Resolvi postar parte dessa entrevista da "fessôra Diana" porque em breve farei um post sobre o uso do blog no ensino do Direito Internacional Público e Privado, uma experiência que certamente faria a fessôra ampliar sua pesquisa para a Bahia, UESC e o Professor Clodoaldo Silva da Anunciaçao.

Paulo Andrade entrevista professora Diana Maria Farias Pessoa, mestre em Educação pela UFPE, disponível na íntegra em http://www.ufpe.br/

Com o trabalho “Blogs Educacionais: uma caracterização a partir da Etnografia Virtual”, a educadora se propôs a analisar a convivência dos conhecimentos em Educação e em Informática, atualmente essenciais em nossa sociedade. O primeiro passo da pesquisa consistiu em dar uma classificação geral aos tipos de blogs existentes em quatro grandes grupos que são os blogs informativos; interativos/educativos; escolares/educacionais e diversos. A partir daí a professora definiu sua pesquisa em blogs voltados para educação pesquisando os blogs que entravam nessa caracterização. As possibilidades educacionais encontradas nesses blogs foram infinitas. Na pesquisa, a professora enumerou aproximadamente onze fatores que tendem a trazer melhorias positivas para o ensino e aprendizagem, dentre eles a aproximação entre os alunos e os professores que trocam experiências em um plano mais descontraído. Segundo Diana, o professor pode, também, estabelecer elos mais fortes com seus alunos através dos blogs vinculando-os ao MSN, por exemplo. A maior aproximação pode fazer com que o professor conheça quais assuntos mais interessam seus alunos.

Outro ponto importante destacado no trabalho é a ponte que pode se estabelecer entre os próprios professores na troca de experiências de práticas pedagógicas. Professores de culturas totalmente diferentes podem interagir e selecionar o que podem trazer de bom para suas próprias práticas pedagógicas. E mais: a publicação dos chamados web fólios que são a divulgação dos trabalhos e pesquisas dos professores e dos próprios alunos nos blogs geram discussões em torno do tema. Enriquecendo os dois lados.
APLICAÇÕES – As aplicações pedagógicas são inúmeras desde publicar simples tarefas digitalizadas que só irá mudar o meio onde vai ser colocado, antes caderno agora blog, até atividades que provoquem o aluno a criar, escrever textos, fazer produções dos mais diversos formatos. Com uma diferença importante verificada durante a pesquisa: quando os alunos sabem que seu trabalho ou sua pesquisa irá ser vista por um público maior eles capricham muito mais no trabalho. É um incentivo a mais. O que instiga ao aluno a participar é o caráter de pessoalidade. O blog pode quebrar a coisa da hierarquia que existe na sala de aula. A pessoa pode se dirigir ao professor sem muito protocolo e vice-versa. Outro importante ponto é a necessidade de atualização constante dos conteúdos para despertar o interesse dos alunos. Isto faz com que o blog fique movimentado.

Não precisa entender de linguagem de programação ou de HTML para se fazer um blog. Daí a característica da interatividade nos blogs ser um processo muito mais rápido que em um site convencional. Tem a possibilidade da publicação instantânea. Antigamente os sites tinham um link “fale conosco” e quem sabe um dia você teria uma resposta. A resposta instantânea é um fator fundamental para promover a interatividade nos blogs.

PROFESSORES - Muitos professores têm uma dificuldade muito grande em utilizar o blog. Eles têm uma resistência enorme. “Quando se fala em blog nas salas dos professores, muitos torcem o rosto e dizem que blog é diário de adolescente na internet ou blog é um site de algum jornalista que não tem coragem de dizer o que pensa na verdade. Não se vê o blog como uma possibilidade de ampliação, como quebra das barreiras da sala de aula. Muitos professores ainda não conseguem ver isso” como destacou a professora Diana.
Porém, às vezes essa repulsa por blogs é na verdade conseqüência da falta de intimidade dos professores com o computador. Existe ainda hoje professor sem email relata a autora da pesquisa. Ainda hoje, nas universidades a professora não observou esse enfoque de ensinar a utilizar as tecnologias no processo educacional nos professores que estão sendo formados em educação. Não existe essa preocupação em aproximar da informática os professores que irão dar aula no futuro, pondera a professora. A professora expôs que este acréscimo da informática na educação não substituiria a pedagogia tradicional, mas ao contrário, apenas acrescentaria novas possibilidades à mesma.

Um melhor diálogo para a EAD - ABED 2009

O prof. Piva Jr. apresentou um trabalho no 15o CIAED sobre Linguagem Dialógica Instrucional, que traz indicativos para dialogicidade na educação online.

Todo professor (de Informática) deve ler...

Olá amig@s!

Passeando pelo Caldeirão de idéias do Robson Freire, acatei a hora as sugestões de leitura de dois textos do Pedro Demo. Fiz essa leitura, de forma bem diferente de quando li, em outro momento, pela primeira vez. Não saía da minha mente, o comentário do amigo do Robson, Professor Luís Dhein: "Na minha opinião todos os professores que trabalham com tecnologias ou não, deveriam ler esses dois textos do Pedro Demo. São interessantes e nos trazem à tona uma reflexão realmente crítica, lúcida e fundamentada sobre as tecnologias na educação e também sobre o conhecimento na era virtual." E concordando com os grifos do Robson: "Os textos são simplesmente fantásticos e esclarecedores".
E ainda provoca com: 'Há passagens memorais nos textos' como "Aprende-se muito mal nas escolas e universidades não é por falta de “teorias”, mas, entre tantos tropeços, por conta do instrucionismo encardido (aula copiada feita para copiar, em especial mirada em apostilas) (Demo, 2008a), despreparo lancinante e desvalorização agressiva dos docentes, ziguezague secular das políticas educacionais, resistências do próprio sistema (Moe & Chubb, 2009), quase exclusividade da “universidade de ensino”, dificuldades notórias de “inclusão digital”, e assim por diante (Demo, 2004b). Estamos avançando nesta área mui lentamente, quase parando, à revelia dos saltos vertiginosos das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) e mesmo das expectativas do mercado liberal (Demo, 2009) ".
Se ficou 'instigado" como eu fiquei, clica nos links abaixo e faça uma leitura criteriosa...
Texto 1
Conhecimento Rebelde e Enquadrado - Novas epistemologias virtuais à luz da história da Wikipédia
Texto 2
Educação e Novas Tecnologias - Sonhos e pesadelos 

Boa reflexão a tod@s!

Moodle se inspirando no Twitter para novo formato de cursos EAD

Postado por Allan Brito, Colaborativo.org

"No último artigo aqui no colaborativo, falei sobre o valor educacional do Twitter que nada mais é que uma ferramenta de comunicação entre os professores e alunos. Mas, o formado com que os conteúdos são apresentados no Twitter inspirou um usuário do Moodle a desenvolver um novo formato de cursos chamado Timeline. O projeto ainda está em desenvolvimento e deve ser finalizado nos próximos meses, como parte do Google Summer of Code 2009. Para quem não conhece o Moodle, essa é uma das ferramentas LMS mais usadas no mundo, pela sua natureza aberta e também pelas vantagens pedagógicas no uso do construtivismo social. A parte acadêmica e de gerenciamento dos alunos, pois os relatórios podem ser personalizados da maneira como a instituição de ensino achar melhor.
Como funciona esse curso no formato de timeline? Caso você já tenha um Twitter, deve saber como funciona a timeline. Vamos fazer uma analogia com o sistema de microblogs para que possamos entender melhor esse formado de curso. No Twitter podemos adicionar mensagens em um perfil, que são adicionados no topo da página, empurrando as mensagens mais antigas para baixo. Isso forma uma linha do tempo com numeração e datas para cada mensagem.
O curso no formato timeline do Moodle funciona de maneira parecida, em que o tutor deve adicionar novos tópicos para cada aula, editando e formatando os conteúdos de maneira mais informal. Já existe uma versão de testes do novo formato timeline, que pode ser conferida nesse link. Para ter acesso, basta fazer login com o usuário test e senha test. Ao fazer login entrar no curso, acione a edição do material e a seguinte tela vai aparecer:

Depois de acionar a edição, você vai visualizar na parte superior da tela um botão chamado New Section. Com esse botão é possível adicionar um novo tópico a aula, para conseguir trabalhar novos conteúdos e empurrar os tópicos mais antigos para baixo. Assim que vários tópicos estiverem disponíveis no curso, podemos navegar no conteúdo usando a paginação na parte inferior da interface.
Qual o impacto desse tipo de curso no planejamento de cursos EAD?
Os cursos que usam a timeline como formato, devem ser preparados com a premissa de ter material já pronto como é de costume, mas também a flexibilidade de criar tópicos intermediários com base em novos materiais descobertos na internet. Por exemplo, ao trabalhar com alunos em aulas sobre economia, um tutor pode adicionar um tópico específico sobre as últimas decisões do banco central, reunindo links de jornais e vídeos com reportagens. E com isso montar um fórum ou questionário para trabalhar com os alunos.
De certa forma, isso vai de encontro com a rigidez e planejamento necessários para planejar cursos EAD, mas é uma mudança necessária para se adaptar a dinâmica e velocidade com que as coisas acontecem na era da informação.
Os alunos ganham mais agilidade e os tutores precisam ficar atentos ao material disponível na web para montar seus cursos".

Avaliação na ABED 2009

Aqui, dois trabalhos apresentados no 15° CIAED em Fortaleza-CE
(via Web Rádio ABED).

Mestres no Ciberespaço

Blogs  ampliam  o  espaço  educacional  de  professores  e alunos com possibilidade de partilhar informações de forma criativa e prazerosa.
Beatriz Levischi, Revista Educação.

O exercício de "blogar" - postar mensagens nessa espécie de diário pessoal cibernético - permite ao professor refletir sobre sua atividade, trocar idéias com os colegas, oferecer referências interessantes aos alunos, ampliar os encontros presenciais e tornar suas iniciativas mais visíveis e prazerosas.

Quem defende a idéia é a educadora Betina Von Staa, doutora em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC-SP e coordenadora da área pedagógica do Portal Educacional (www.educacional.com.br), do Grupo Positivo. "É possível, também, aproximá-los ainda mais dos meninos, por meio da descoberta de paixões em comum", completa.

No cotidiano escolar, os blogs - gratuitos e fáceis de usar - ganham variadas funções, como relatar trabalhos realizados em equipe, organizar conteúdos, reunir anotações de aula, discutir e elaborar projetos. "Por meio dos comentários, abre-se o diálogo entre educadores e educandos, que se revezam no papel de escritores, leitores e pensadores", conta Sônia Bertocchi, professora de língua portuguesa, com especialização em Literatura Brasileira. Dona do Lousa Digital, blog destinado à formação de docentes, Sônia pesquisa desde 1997 maneiras de incorporar a internet à sua prática pedagógica. Garante que a vantagem é tornar o registro do processo mais completo, pois a ferramenta fornece espaço para publicar experiências, imagens e depoimentos, culminando numa espécie de "relatório detalhado de tudo". "Passamos, então, a construir saberes e redes sociais, a reinventar nossa atuação", diz. Continue lendo...

Livro Games na Educação


Post de J, Erigleidson
"O novo livro do Prof. João Mattar, Games na Educação: como os nativos digitais aprendem, já encontra-se à venda no site da Pearson. Eu já comprei meu exemplar no Congresso da ABED, além de ter assistido a palestra.
Dividido em duas partes, "Conceitos e Teorias" e "Games na Prática", o livro vai além da abstração para mostrar diversos exemplos práticos do uso de games na educação.
Não tenho dúvidas que esse livro irá ajudar os educadores a introduzirem de forma rápida os games na sala de aula.
Que tal começar agora com um game nacional sobre a Revolução Francesa? O Tríade (vídeo abaixo), desenvolvido pelo pessoal da UNEB, sob coordenação da Profa. Lynn Alves, é totalmente gratuito e tem versão para Windows e Linux. Essa é uma das muitas dicas do livro".

Link para download

PLAY NOW!

Como Incorporar Vídeos do youtube no Moodle



Gisele Brugger
Video tutorial bem interessante, feito por Gisele Brugger que trabalha com EAD há 8 anos, mostra de maneira bem clara como postar videos do youtube no ambiente Moodle.

Google Talk para o Moodle

Com este bloco você pode interagir com seu contatos, fazer reuniões e chat, bem simples de instalar, ideal para manter os alunos e tutores em contato.

Instalação:

1. baixe e descompacte o arquivo googletalk.zip
2. faça upload da pasta para o diretório block do moodle
3. Entre no moodle como administrador e vai a notificações
4. Pronto instalado.
Agora é só ativar o bloco no curso que quiser.
Por Marcelo Claro - Moodlelivre

Dica de Pierre Dantas (Meu bodyboarder preferido)... Mamãe orgulhosíssima!!!

Fique atento às regras das redes sociais


Por Bandnews

Não interromper uma pessoa no meio de uma frase, não falar muitas gírias, ou palavrões... Estas são regras bem conhecidas do comportamento em sociedade. Mas e na era das redes sociais? Como evitar gafes, quando a comunicação também é feita por e-mail, torpedo, blog e twitter? Fique atento porque existem regras de etiqueta para o mundo virtual.

Teorias do Currículo


Em tempos de fraudes: viciados em Twitter



Via @bussolaescolar RT @comunicadores @soniabertocchi

Web 2.0: Saiba mais e de um jeito criativo



Indicação da Profa. Maria Aparecida José, PUC. (via @soniabertocchi)

A Era do Hipertexto - Versão Digital


Versão especial de A Era do Hipertexto para aqueles que adquiriram a versão impressa do livro. A versão digital é protegida por senha. A senha é formada por cinco letras. Para encontrá-la basta unir as primeiras letras do título de cada um dos cinco capítulos do livro impresso. Clique aqui para acessar o ebook.

Boa leitura.

Hipertextos / Hiperdocumentos


 
Hiperdocumento: possibilidades
 
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As muitas faces do "quê"

Por ser a palavra com mais funções, é preciso moderação para não tornar o texto áspero
Josué Machado, Revista Língua

A palavra "que" pode ter várias funções morfológicas e sintáticas. Quanto à morfologia, que estuda as classes das palavras, pode ser substantivo, pronome, advérbio, conjunção, preposição e interjeição - seis das dez classes. Alguns sábios brincam ao dizer que "que" só não pode ser verbo. Exagero, claro. Ele também não funciona como artigo nem como numeral. Quanto às funções sintáticas, pode ser sujeito, objeto direto ou indireto, predicativo do sujeito, adjunto adverbial, complemento nominal e agente da passiva. Palavra polivalente, portanto. Mas os autores cuidadosos evitam usá-lo, na mesma frase, pois o excesso de "quês" tende a tornar o texto duro e desarmonioso. Gustave Flaubert (1821-1880), por exemplo, autor de Madame Bovary, torturava-se por horas, às vezes dias, eliminando "quês", ecos, dissonâncias e palavras repetidas um tanto próximas. O fato é que, quando se atravessa um texto com muitos "quês", tem-se a impressão de rodar numa carroça em paralelepípedos desalinhados. Há exemplos em algumas frases propositadamente "quesudas" mais abaixo. Convém lembrar que "que" usado isoladamente ou no fim da frase é acentuado, o que demonstra a pronúncia fechada do e e a tonicidade assumida por essa vogal em tais posições: A ministra tem medo de quê?
É acentuado também o nome da letra: O quê é a décima sétima letra do nosso alfabeto.
Funções morfológicas e sintáticas do QUÊ e a preposição. Aqui.

Educadores criticam termo ‘Educação a Distância’

Uma mesa em especial atraiu o público que participava do Ciaed, em Fortaleza, na tarde de terça, dia 29 de setembro. Com o título Educação sem Distância, mostrava-se de fato instigadora, sobretudo pela participação de dois professores. Romero Tori, da Escola Politécnica da USP, foi objetivo bem no início de sua apresentação. “O nosso querido presidente da Abed, Fredric Litto, que me desculpe, mas discordo desse termo ‘educação a distância’. Para mim, ele destaca o que há de pior na modalidade, e não o que há de melhor, que são justamente as diferentes e ricas formas de interação”, provocou.

A proposta do polêmico educador, que incentivou a participação da plateia durante a sua apresentação, foi exatamente oposta: que a modalidade fosse chamada de ‘educação sem distância’. “Sei que esse é um termo que não vai pegar, mas acho que ele chama a atenção justamente para a solução, e não para o problema. E a solução, em qualquer modalidade de aprendizagem, é justamente derrubar as distâncias. E derrubar as distâncias é, na prática, fazer-se presente, isto é, possibilitar a interação, que cada ação tenha uma resposta, sobretudo na relação professor-aluno. É a interatividade que chama a sensação de presença. Posso me sentir próximo, acolhido, num ambiente de aprendizagem virtual. Ou isolado e solitário numa aula presencial, onde não haja interatividade”, explicou. No mesmo sentido, Vani Kenski, também da USP, destacou que, para a conquista da plena interatividade proposta por Tori, é preciso, sobretudo e como passo inicial, derrubar as distâncias hoje existentes entre todos os envolvidos nos projetos EAD, principalmente aqueles da área de execução. “É preciso promover a interação, o constante diálogo entre gestores, conteudistas, designers gráficos e TIs. Na verdade, em cada um desses setores e estágios, é como se formassem ilhas isoladas de profissionais, quase como um grande arquipélago que, no entanto, não se comunica”, afirmou a professora.

Interação ou Interatividade?


Ouçam o áudio com uma entrevista de Marco Silva com Alex Primo (2005) sobre interatividade, comunicação, educação online e EAD. Produzido pela UFRS.

Eu, tu, ele... seres em construção!

De Mena Moreira, sob a licença Creative Commons,
disponível em http://sitedepoesias.com.br/poesias/28968


Que bom que tenho consciência
Do ser que sou, fragmentado
Alguém sempre em construção
Imperfeito, incompleto, inacabado

Que bom que tenho consciência
Que o crescimento é parcelado
E que quanto mais eu aprendo
Nunca estou, por completo, "terminado"

Que bom que a mim é dado
A oportunidade de corrigir, de ser reciclado
De investir no que acho que está certo
E corrigir, tentar mudar o que está errado

Que bom que a mim é dado
A oportunidade de ser renovado!...

Por Consinha...

"... experienciar possibilidades de pesquisa em colaboração por meios interativos digitais".